terça-feira, 6 de março de 2012

2º CURSO DE PROMOTORAS LEGAIS POPULARES

INICIO DAS AULAS DIA 14 DE MARÇO, às 18:30 horas

Aulas todas as quartas-feiras de 14 de março a 15 de agosto de 2012

Na Cidade dos Meninos – Auditório Santo Antonio
Rua Batávia 280 – Parque Novo Oratório – Santo André

O curso de Promotoras Legais Populares visa promover o acesso à informação e à formação das mulheres sobre seus direitos como cidadãs e, principalmente, dar subsídios para auxiliar as mulheres a enfrentar a situação de violência doméstica que continua muito freqüente.
É fato que ao longo da história as mulheres conquistaram vários direitos e hoje as mulheres têm maiores oportunidades. Porém muitas mulheres ainda sofrem discriminação, exclusão, violência e negação de direitos fundamentais, chegando até a serem mortas por seus companheiros. Por isso, o curso quer estimular a atuação das mulheres em defesa de sua autonomia e de seus direitos, com o fortalecimento da organização e participação das mulheres na sociedade.

Datas Temas / Conteúdo

14 de março - Aula Inaugural e Dinâmicas de grupo de conhecimento e entrosamento
21 de março - Relações Sociais de Gênero
28 de março - Relações Socais de Gênero 2
04 de abril - Feminismo – Conceito e suas tendências
11 de abril - História das lutas das mulheres – Geral e do ABC
18 de abril - Violência contra a Mulher: aspectos culturais e religiosos
25 de abril - Direitos Humanos das Mulheres (Convenções Internacionais e Nacionais) , Estado Laico e pluralidade
02 de maio - Lei Maria da Penha e sua aplicação
09 de maio - Lei Maria da Penha - Políticas e Serviços de Atendimento às Mulheres (DDM, Centro Referência, Casas Abrigos)
16 de maio - Direito à saúde, SUS, Direitos reprodutivos e Direito de Decidir
23 de maio - Direitos sexuais, diversidade e saúde sexual
30 de maio - Auto Estima e Saúde Mental
06 de junho - Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e o Acesso à Justiça: Ministério Público, Defensoria Pública e a Polícia.
13 de junho - Direito de família e sucessões e o Estatuto da Criança e do Adolescente
20 de junho - Políticas Afirmativas - O que é discriminação e o que é preconceito?
27 de junho - Discriminação racial: legislação e história
04 de julho - Direitos das Pessoas com Deficiência e das Pessoas Idosas
11 de julho - Imagem da Mulher na Mídia
18 de julho - Partilha das Experiências nas visitas aos serviços
25 de julho - Meio ambiente e gênero
01 de agosto - Assédio Sexual e assédio moral no trabalho
08 de agosto - Avaliação final e encerramento
15 de agosto - Formatura


FICHA DE INSCRIÇÃO PLP 2012
NOME IDADE:
ENDEREÇO: Bairro: cidade :
CEP:
Telefone:
email:
Número de filhos(as:
Raça/cor/etnia: ( )branca ( )indígena ( )afrodescendente ( )amarela/oriental
Escolaridade :
Estado Civil:
Como ficou sabendo do curso?
Porque quer fazer o curso?

A ficha preenchida poderá ser entregue na Secretaria da Cidade dos Meninos – Rua Batávia 280 – Parque Novo Oratório – Santo André

Ou enviada por email para :
femininamovimento@terra.com.br

2º CURSO DE PROMOTORAS LEGAIS POPULARES - DISTRITO DE CAPUAVA

sexta-feira, 15 de abril de 2011

1º CURSO DE PROMOTORAS LEGAIS POPULARES




INICIO DAS AULAS DIA 4 DE MAIO, às 18:30 horas

Aulas todas as quartas-feiras de maio a novembro de 2011

Na Associação de Construção Comunitária de Santo André
Rua Catiguá 165 – Parque Erasmo Assunção – Santo André

O curso de Promotoras Legais Populares visa promover o acesso à informação e à formação das mulheres sobre seus direitos como cidadãs e, principalmente, dar subsídios para auxiliar as mulheres a enfrentar a situação de violência doméstica que continua muito freqüente.
É fato que ao longo da história as mulheres conquistaram vários direitos e hoje as mulheres têm maiores oportunidades. Porém muitas mulheres ainda sofrem discriminação, exclusão, violência e negação de direitos fundamentais, chegando até a serem mortas por seus companheiros. Por isso, o curso quer estimular a atuação das mulheres em defesa de sua autonomia e de seus direitos, com o fortalecimento da organização e participação das mulheres na sociedade.



FICHA DE INSCRIÇÃO PLP 2011


NOME IDADE:
ENDEREÇO: Bairro: Cidade:
CEP:
Telefone: email:
Número de filhos :
Raça/cor: ( ) branca, ( ) indígena,( ) afrodescendente, ( ) amarela
Escolaridade :
Estado Civil:
Como ficou sabendo do curso?
Porque quer fazer o curso?

A ficha preenchida poderá ser entregue na Associação de Construção Comunitária de Santo André - Rua Catiguá 165 – Parque Erasmo Assunção – Santo André

Ou enviada por email para :
femininamovimento@terra.com.br

Organização:

F É - M I N I N A - Movimento de Mulheres de Santo André
Associação de Construção Comunitária de Santo André (Mutirão)
EDEPE - Escola da Defensoria Pública do Estado

PROGRAMA DO 1º CURSO DE PROMOTORAS LEGAIS POPULARES DO DISTRITO DE CAPUAVA - SANTO ANDRÉ

Módulo I – Gênero e Feminismo
04/05 - Aula Inaugural e Dinâmicas de grupo de conhecimento e entrosamento
11/05 - Relações Sociais de Gênero I
18/05 - Feminismo – Conceito e suas tendências
25/05 - História das lutas das mulheres – Geral e do ABC
01/06 - Construção da PLP (sujeitas da transformação)

Módulo II – Direitos Humanos
08/06 - Violência contra a Mulher: aspectos culturais e religiosos
15/06 - Direitos Humanos na Constituição Brasileira / Direitos Humanos das Mulheres Convenções Internacionais e nacionais Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher
22/06 - Lei Maria da Penha e sua aplicação
29/06 - Políticas e Serviços de Atendimento às Mulheres (DDM, Centro Referência, Casas Abrigos, etc)

Módulo III – Saúde
06/06 - Direito à saúde: SUS e a Saúde da mulher
13/06 - Direitos sexuais, diversidade e saúde sexual
20/06 - Direitos reprodutivos e direito de decidir
27/06 - Auto Estima e Saúde Mental
03/07 - Preparação para visita aos serviços
10/07 - Partilha das Experiências nas visitas aos serviços

Módulo IV - Estado
17/07 - Conceitos de Estado – Estados laicos e a pluralidade
24/07 - Os três Poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário e o Ministério Público
21/07 - Acesso ao Direito/ à Justiça: Ministério Público, Defensoria Pública e a Polícia.
14/08 - Direito civil e direito de família e sucessões

Módulo V - Políticas Afirmativas
21/08 - Políticas Afirmativas / O que é discriminação e o que é preconceito?
28/08 - Discriminação racial: legislação e história.
05/09 - Direitos das Pessoas com Deficiência e das Pessoas Idosas.
19/09 - Estatuto da Criança e do Adolescente

Módulo VI – Desafios contemporâneos
26/09 - Imagem da Mulher na Mídia
09/11 - Meio ambiente e gênero
16/11 - Direitos Trabalhistas / Assédio Sexual e assédio moral
23/11 - Avaliação final e encerramento
30/11 - Formatura

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

DIA INTERNACIONAL DE ELIMINAÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES – 25 DE NOVEMBRO

Estão todas convidadas para ajudar nossa atividade de rua no próximo sábado, 27 de novembro, na Praça da Estátua – final da Rua Oliveira Lima – Centro - Santo André.

Teremos boletim para distribuir.

Vacinação contra o machismo e preconceito.

Testemunhas silenciosas para carregar.

Faixa para estender e fazer pedágio no semáforo.

Som para passar nosso recado.

Portanto, muita coisa para dividirmos.

A hora é agora, com Dilma Presidenta, precisamos nos fortalecer e aproveitar para conquistarmos mais direitos e para garantirmos os direitos já conquistados.

Toda ajuda será bem vinda, esperamos vocês à partir das 9h00.

E abaixo segue o boletim e a programação da Frente Regional do ABC

Saudações Feministas


Fé-Minina - Movimento de Mulheres de Santo André


FRENTE REGIONAL DO GRANDE ABC DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER


PROGRAMAÇÃO DA SEMANA PARA MARCAR O

DIA INTERNACIONAL DE ELIMINAÇÃO DA VIOLÊNCIA

CONTRA AS MULHERES – 25 DE NOVEMBRO

A Frente Regional incentivou que em cada cidade do Grande ABC, as mulheres organizadas dos movimentos fossem para as ruas denunciar e enfrentar este grave problema que prejudica não só as mulheres, mas toda a sociedade. Por isso conseguiu construir uma agenda para dar visibilidade e conscientizar sobre o tema. Nos dias e locais informados abaixo, haverá um grupo de mulheres distribuindo o Boletim da Frente Regional e conversando com as pessoas.

Divulguem, participem. Se cada pessoa fizer sua parte, com certeza estaremos construindo uma sociedade mais justa e fraterna.

22/11/

19 h

Palestra com Psicólogo Flávio Urra: “Homens Agressores” - Centro Integrado de Saúde e Educação da Terceira Idade (CISE) João Castaldelli –Av. Kennedy, 2.400 - Bairro Olímpico – São Caetano do Sul

24/11

18h

Debate: “Os Desafios das Políticas de Atendimento às Mulheres em Situação de Violência ” – Exposição da Profª Graziela Acquaviva Pavez – Atividade Regional proposta pelo GT Gênero do Consórcio Intermunicipal. Auditório da Câmara Municipal deSanto André – Paço Municipal – Centro.

25/11

9h às 12h

Orientação e distribuição de material informativo - Praça Cardeal Arco Verde (Igreja Matriz) e Praça da Figueira – Av. Visconde de Inhaúma - Bairro Boa Vista - São Caetano do Sul

25/11

17h

Orientação e distribuição de material informativo - Em frente ao Mauá Plaza Shopping – Centro – Mauá

26/11

10h

Orientação e distribuição de material informativo - Praça Castelo Branco – Centro - Diadema

26/11

14h às 18h

Orientação e distribuição de material informativo - Praça da Matriz – Centro - São Bernardo do Campo

27/11

10h

Orientação e distribuição de material informativo – Praça da Estátua – final da Rua Oliveira Lima – Centro - Santo André

30/11

15h às 19h

Orientação e distribuição de material informativo – Praça da Bíblia – Centro – Ribeirão Pires

segunda-feira, 7 de junho de 2010


NEM MULHER DE MALANDRO

NEM PATRICINHA,

NENHUMA MULHER QUER SER ROTULADA OU CHUTADA!

Lucia Irene Reali Lemos*



Como na música, “todo dia a cidade vem e nos desafia...” e é assim mesmo, todos os dias somos provocadas em nossa dignidade e não é de hoje as lutas dos movimentos e das organizações ligadas ao combate da violência contra as mulheres. Constantemente enfrentamos “ferrenhas” batalhas contra as campanhas publicitárias que utilizam a imagem da mulher em seus produtos e as oferecem como objeto de consumo. A coisificação tá escancarada e o desrespeito cada vez maior.

Esta semana fomos surpreendidas com a deplorável declaração de um desportista, jogador de futebol da Seleção Brasileira, Felipe Melo, ao falar sobre a sua insatisfação com a Jabulani, a bola oficial da Copa do Mundo: "A outra bola é igual a mulher de malandro: você chuta e ela continua ali. Essa de agora é igual a uma patricinha, que não quer ser chutada de jeito nenhum". O que nos leva a várias interpretações podendo entender que tanto a “mulher de malandro”, como “a patricinha”, (sem contar a ofensa dos rótulos) mesmo as duas não querendo, serão vítimas de violência, a diferença é que uma é agredida e se cala e a outra mesmo resistindo e reclamando será agredida também.

O fato é: a famigerada declaração vem carregada de machismo e nas entrelinhas revela a cultura de violência “velada” que existe no “mundo das personalidades” (o que não é nenhuma novidade pra nós), nos levando a uma reflexão sobre a postura do referido e o quanto isso nos transtorna.

Por ironia do destino, esta é a declaração de um homem que leva a imagem do Brasil gravada em suas vestimentas e em nossas bandeiras (sua atitude, retrata o triste perfil da violência contra as mulheres brasileiras) e foi feita na África do Sul, coincidentemente no país cujo Presidente da Liga da Juventude do Congresso Nacional Africano, Julius Malema, foi levado ao tribunal por empregar um discurso baseado no ódio contra as mulheres. País que segundo estudo efetuado em 2009 pelo Conselho de Pesquisa Médica da África do Sul revelou que um em cada quatro homens entrevistados admitiu ter violentado uma mulher, o índice mais elevado de todo o mundo.

Ora, ora, o referido foi “infeliz” na sua declaração e talvez desconheça o peso de ser mulher em um país cujo continente quase que na sua totalidade é marcado pela desigualdade, pelo machismo e pela violência.

Pesquisas apontam que a África do Sul possui altos índices de violência sexual – cerca de 150 mulheres são violadas diariamente, segundo os dados do Instituto Sul-Africano para Relações Raciais. Sem contar que é muito comum o estupro coletivo (1/4 dos casos envolve mais de um abusador). A estimativa é de que ocorra um abuso sexual a cada 26 segundos. Segundo a Simelela, ONG criada em 2003 para dar apoio às vítimas de abuso sexual na área que abriga entre um milhão e dois milhões de pessoas, 41% das mulheres que sofrem violação têm menos de 14 anos. Só na região da Cidade do Cabo, cerca de 10% deles admitiram ter feito com jovens menores de 10 anos De acordo com os registros da organização, a vítima mais nova tinha um ano, e a mais velha, 76.

Um Continente onde os papéis de gênero são radicalmente definidos e impostos; onde a masculinidade é associada a perversidade, a honra ou domínio sobre as mulheres; onde a punição de mulheres e crianças é aceita; onde a violência é o padrão para resolver conflitos, onde as mulheres são consideradas seres inferiores, como em Serra Leoa que, em tempo de guerra civil, faz com que as tropas rebeldes cometam a barbárie de forçar as mulheres à escravidão sexual. Em Uganda, onde a lei reconhece ao homem o direito de bater na mulher. Onde é praticada a mutilação genital em meninas consistindo na extirpação parcial ou total dos órgãos genitais, práticas estas, comuns em 28 países africanos. Onde é “cultural” os casamentos precoces das meninas na média com 11 anos de idade, o que limita a estas meninas qualquer oportunidade de ter uma vida normal de uma criança com direitos de criança.

" Nós pedimos com insistência: nunca digam "isso é natural". Diante dos acontecimentos de cada dia. Numa época em que reina a confusão. Em que corre sangue. Em que se ordena a desordem.Em que o arbítrio tem forças de lei. Em que a humanidade se desumaniza. Nunca digam: "isso é natural". Estranhem o que não for estranho.Tomem por inexplicável o habitual. Sintam-se perplexos ante o cotidiano.Tratem de achar um remédio para o abuso. mas não se esqueçam de que o abuso é sempre a regra. Desconfie do mais trivial, na aparência singelo. Examine o que parece habitual.Suplicamos expressamente: não aceite. O que é de habito, como coisa natural.Pois em tempo da desordem sangrenta. De confusão organizada.De arbitrariedade consciente.De humanidade desumanizada, nada deve parecer natural. Nada deve parecer impossível de mudar. (Bertold Brecht)


Lamentavelmente, várias culturas ainda aceitam, aprovam ou mesmo justificam as diversas atrocidades que são cometidas contra as mulheres, sendo essas atitudes, fruto da desigualdade estrutural e de normas de conduta distorcidas e rígidas a respeito dos diferenciados papéis que homens e mulheres devem desempenhar na sociedade. É urgente que busquemos cada vez mais ações para se banir as crenças da superioridade masculina onde a idéia de virilidade está associada a dominação e a de feminilidade se vincula a imagem preconcebida de submissão, se assim não agirmos estaremos fundamentando e consolidando relações violentas de gênero.

Como não nos indignarmos Felipe Melo? Quando você reproduz um discurso machista-sexista brasileiro, mas que não é diferente dos discursos do resto do mundo. A violência contra as mulheres e crianças ocorre em todos os países, em todos os grupos sociais, culturais, religiosos e econômicos, ou seja, a violência contra a mulher não respeita fronteiras geográficas, nem classe social, raça, religião ou idade.

Mudar o comportamento e as atitudes das pessoas exige um compromisso permanente de conscientização e de denuncia em relação à violência contra as mulheres e a todas as formas de opressão, pois se configuram em violação explícita dos direitos humanos e estas são inaceitáveis.

É Felipe, infelizmente VOCÊ PISOU NA JABULANI
E MARCOU GOL CONTRA
RESPEITO É BOM e TODAS NÓS O EXIGIMOS!

Lucia Irene Reali Lemos
, acadêmica de Administração Legislativa, assessora parlamentar e integrante do Coletivo Estadual de Mulheres do PT do Rio Grande do Sul.


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